"Existe uma altura na nossa vida em que percebemos que os nossos armários interiores estão a ser rearrumados!" - li esta frase num livro que alguém muito especial me ofertou."
É uma frase tão real como o Sol que nasce todas as manhãs, como as estrelas que pairam no céu e como a lua que ilumina o Universo na maioria das noites.
E quanto tempo dispendemos a observar o Sol, as estrelas e a Lua?
Quase nenhum...
Por vezes, a nossa consciência anda tão ocupada com o dia-a-dia que preferimos não parar para serenar ou observar ao mais pequeno pormenor o nosso espaço. Corremos para o trabalho como verdadeiros robós e efectuamos todas as tarefas quase mecanicamente. O dia passa a uma velocidade estonteante e lá estamos nós ao final do dia no nosso casulo prontos para sonhar durante mais umas quantas horitas!
E o dia cessa! E o dia renasce e não usamos a hipersensibilidade que possuímos em quantidades exorbitantes para apreciar as pequenas grandes coisas que se transformam mesmo ao nosso lado!
A necessidade de parar tem-se tornado algo constante!
Parar...deitar no chão e olhar o céu. Rebolar na relva. Ouvir o chilrear dos pássaros. Observar os contornos das nuvens. Absorver o brilho das estrelas. Captar a luz que irradia em cada SER. Percepcionar as manifestações, as reacções ao redor. Inalar o perfume de flores campestres. Sentir a brisa suave no rosto. Imaginar a imensidão de seres a rodopiar e a saltitar.
Um misto de sensações e emoções chamado AMOR! O amor mais profundo que se consegue sentir, para lá de tudo o que se pode ter imaginado antes.
É óbvio. É como se estivessemos muito tempo a olhar para uma ilusão de óptica, forçando o olhar para descodificar o truque, e subitamente o campo visual muda e consegue-se ver claramente que os dois vasos são simultaneamente dois rostos.
É impossível não voltar a ver. Os pensamentos tornam-se flocos de algodão: mais leves, moderados e "saltitões". A sensação de compaixão e unidade sem qualquer reserva por tudo e por todas as pessoas invade-nos.
O ar passa a saber a amor,
O vento sopra e ouve-se ao fundo o eco de amor,
A chuva ao cair lembra amor,
E o AMOR é tudo o que existe!
E o AMOR é presente. E o AMOR está em todo o lado. E o AMOR existe. E o AMOR acontece. E o AMOR brota nas nossas vidas. E o AMOR contagia. E o AMOR espele-se por todo o Universo.
A tomada de consciência deste amor surge aos poucos. O seu aparecimento transformar tudo à sua volta.
As mudanças passam a ser uma constante.
Obsessões de longa data despareecem. Irritações, pessoas ou situações que nos colocavam "loucos" deixam de ser problemas. O que era intolerável, passa a ser tolerável num tempo máximo de 5 minutos. Relacões "envenenadas" são colocadas de lado e seres iluminados e cintilantes começam a chegar ao nosso mundo.
Cria-se uma nova forma de estar. A sensação de amar tudo ao redor é quase inevitável. Aptece beijar, mimar, acarinhar, e amar.
A unidade invade cada pedacinho de nós. O Universo pára, o Universo move-se.
Beijam-se árvores com todo o coração. Abraçam-se árvores com toda a alma. Sente-se a vibração. Absorve-se a energia.
Perde-se a noção quanto tempo estamos na sintonia do AMOR, naquele magnifico éter de união...de tranformação, de mudança, de magia,
...uma magia que passa a inflamar as nossas vidas de uma forma perfeita e completa.
Mas, para inflamar internamente temos abandonar a hipocrisia da nossa mente e os desejos do ego e mergulhar no mais profundo do nosso coração. É ele!
Ele é o nosso tesouro, a nossa perfeição. Ele é AMOR! :)
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